Com o fim das restrições da pandemia, muitas pessoas retornaram para seus trabalhos de modo presencial. Com isso, os pets voltaram a ficar sozinhos praticamente o dia todo, afetando o bem-estar canino, por exemplo. E como muitas pessoas adotaram pets durante a pandemia, para maior bem-estar pessoal, é importante saber o que fazer.
Afinal, como focar no bem-estar pessoal, incluindo seu pet? Vamos falar porque os pets podem se sentir sozinhos e como o estresse e a solidão do pet pode afetar seu comportamento. Confira!
- Seu pet pode ter depressão?
Geralmente, sempre se associa pets à melhora de quadros de depressão nos humanos. Afinal, já é sabido que os pets conseguem amenizar os sentimentos de angústia, tristeza e ansiedade. E com isso, podem melhorar quadros de depressão em humanos.
Mas, será que os pets também podem apresentar quadros de depressão? E se tiverem, o que os tutores podem fazer?
Animais são conhecidos por também terem sentimentos, ou seja, são seres sencientes (com sentimentos) e assim, conseguem expressar alegria, desconforto e também tristeza.
Porém, é fundamental entender que cada raça e cada animal tem sua personalidade e também formas de manifestar os sentimentos. Assim, é importante saber identificar um cachorro mais calmo e tranquilo de um animal “deprimido”.
- Sinais de alerta
Alguns sinais devem servir de alerta que seu pet pode estar enfrentando um quadro de depressão. Veja quais são esses sinais:
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Isolamento;
- Recusa em brincar com o tutor;
- Olhar triste e sem foco repentino;
- Agressividade repentina.
De fato, esses são sinais de alerta, os quais os tutores devem ficar atentos e levar seu pet a um veterinário, para que a saúde do animal seja avaliada por um profissional.
- O que pode causar depressão nos pets?
Assim como nos humanos, a depressão é uma doença multifatorial e se distingue da tristeza. É absolutamente normal ficar triste, mas quando atividades que antes atraíam os pets não despertam mais vontade, então, é hora de considerar a depressão no pet.
Algumas situações podem causar ou contribuir para o surgimento da depressão nos pets. Dentre elas, são:
- Longos períodos sem passeios ou ficando sem a companhia do tutor;
- Mudança drástica na rotina (ex., antes o tutor ficava bastante em casa, agora sai o dia todo);
- Mudança de residência;
- Chegada de um novo membro da família, seja um bebê ou um outro animal de estimação, que necessite de mais atenção dos membros da casa;
- Morte de algum membro da família, próximo ao pet;
- Morte de outro animal de estimação, com o qual o pet convive frequentemente;
- Adestramento feito de maneira inadequada, com punições;
- Momento difícil enfrentado pelos tutores (divórcio, por exemplo).
- O que fazer para prevenir a depressão do pet?
Focando no bem-estar canino, é importante que a depressão do pet seja diagnosticada e que ações sejam tomadas, para melhorar o quadro.
Dessa forma, ações tomadas pelos tutores podem resultar não somente no bem-estar pessoal dos membros da família, como também na melhora da saúde mental do pet, redução do estresse e, assim, melhora do quadro de depressão.
Veja algumas ações que podem ser tomadas para prevenir a depressão do pet:
- Diagnóstico correto
Nem sempre o pet já desenvolveu um quadro de depressão. Portanto, o primeiro passo é levar o pet a um veterinário para que exames sejam feitos e qualquer outra doença seja afastada.
- Brinque com seu pet
É fundamental reservar um tempo para brincar com seu pet. Escolha brinquedos interativos e reserve alguns minutos, diariamente, para que seu pet se divirta com essas brincadeiras.
Para pets que ficam muito tempo sozinhos em casa, é essencial que esse tempo de brincadeira ocorra diariamente.
- Música e televisão
Para pets que ficam o dia todo sozinhos, deixar uma música ligada ou mesmo um canal de assinatura voltado para pets pode ser uma boa ideia para que o pet não se sinta isolado.
- Passeios frequentes com seu cachorro
Os passeios com seu cachorro auxiliam na redução da ansiedade e também ajudam na prevenção de quadros de depressão canina. Por isso, lembre-se que seu cãozinho aguarda ansiosamente os momentos de passeio.
- Que tal viajar com o pet?
Vai fazer uma viagem próxima? Por que não levar o pet? Atualmente, existem vários hotéis pet friendly, ou seja, que aceitam animais de estimação.
Mas, lembre-se que a viagem deve ser planejada e todos os cuidados tomados para que a chegada até o hotel não seja um grande estresse ao bichinho.
Escolha um local adequado, para que o pet também se sinta relaxado e possa desfrutar de um período gostoso com seus tutores.
- Contrate um pet sitter
Se você viajar e ficar um longo tempo fora, que tal contratar um pet sitter? Um pet sitter é um profissional que poderá passear com seu pet, ou vir até sua residência e brincar com o animalzinho.
Vale lembrar que alguns pets ficam em casa e não saem para passeios, como é o caso dos gatos, então, nesse caso, o pet sitter vem para brincar com o animal e para que esse animal não se sinta tão sozinho.
Já no caso dos cachorros, os passeios são essenciais para baixar a ansiedade e no caso de viagens de tutores, um pet sitter pode ser de grande ajuda para que o animal não se sinta muito sozinho durante um período de férias, por exemplo.
Então, repare que deixar seu pet sozinho, por longos períodos, enquanto você trabalha ou viaja, pode resultar no desenvolvimento de um quadro depressivo no animalzinho.
Assim, lembre-se que o contato com a natureza é ideal para que tanto você quanto seu animal consiga reduzir o estresse e ter mais saúde mental. Daí a importância de ter equilíbrio, aproveitar os momentos de lazer e também incluir o pet em momentos de brincadeira e em passeios.
Dessa forma, você consegue deixar seu pet feliz, menos ansioso e reduz a possibilidade de quadros depressivos.